sábado, 8 de dezembro de 2018

Arrancou o Campeonato Clássicos Sport Protótipos - Guimarães Slot Clube

 Arrancou nas esplêndidas instalações do Guimarães Slot Clube o campeonato dirigido aos modelos Clássicos da categoria Sport Protótipos. E enquanto não se disponibiliza a pista de origem Carrera que naquele espaço irá surgir, o palco continuou a ser a pista permanente de origem Ninco que este Clube detém.
 Tendo contado com dezoito presenças, era esperada acesa luta entre os habituais participantes daquele núcleo slotista. Dentro da opção das máquinas dos fabricantes presentemente existentes, era expectável que a opção dos pilotos recaísse maioritáriamente entre a Slot.It, NSR e Thunder Slot. E assim aconteceu, com a surpresa a vir da grande maioria das opções a recair entre os modelos da mais recentemente chegada Thunder Slot. Contudo, duas presenças deixavam também no ar alguma suspeita, pelo desconhecimento do potencial do modelo da NSR em estreia absoluta entre nós, sobretudo pelo confronto ocorrer em pista Ninco, visto o Porsche 908/3 ter já dado provas de elevada valia, quando o terreno se chama Carrera.

 Por parte do fabricante Thunder Slot, a maior parte dos participantes optava pelo Lola T70 MK III, mas era por parte do Lola T 70 Spyder que acabaria por se assistir aos melhores desempenhos.



 Por parte da Slot.It, o registo era mais variado, encontrando-se presentes dois Mc Laren M8D, um Ferrari 312 PB, um Matra-Simca, um Chaparral 2E e um Ford GT40. O fabricante mais mal representado acabava por ser a NSR, onde apenas dois Porsche 908/3 marcavam presença, depositando-se contudo neles, a maior das dúvidas quanto a uma hipotética presença gloriosa.
Uma vez iniciada a prova e recorrendo-se ao sistema de calhas virtuais, a primeira posição acabaria por pertencer surpreendentemente a Rui Mota, na estreia justamente do recente modelo da NSR. José Pedro Vieira impunha igual andamento com o seu Mc'Laren, o que parecia contrariar a tendência dominadora dos modelos da Thunder Slot nas últimas competições abertas a este tipo de modelos. Mas a entrada de Carlos Afonso com o seu Lola Spyder, acabaria por derrotar as veleidades de um modelo em estreia. Impondo soberbo andamento, ficva claro que apenas um verdadeiro azer o poderia deter no assalto ao triunfo nesta prova de estreia de campeonato.
 Mas entre Miguel Guerreiro, Filipe Vinagreiro, Filipe Carreiro e Albano Fernandes, na guerra pela primeira posição fora do pódio, encontrava-se a mais acesa e empolgante luta acontecida nesta jornada, com as posições a serem assumidas pela posição inversa da aqui anunciada. Seria então Albano Fernandes a levar de vencida os seus mais directos adversários, mas a supresa de entre os quatro vinha mais da parte de Filipe Carreiro que demonstrava uma invejável maturidade aquando das lutas directas em pista.
  Uma excelente jornada em que Carlos Afonso se imporia categóricamente e onde parece que os modelos da Thunder Slot terão que se começar a acautelar relativamente à nova criação da NSR.
Uma bela grelha este presente, com especial destaque para a curiosa diversidade de modelos que se fizeram presentes.
A organização esteve à altura, sempre com a preocupação de que os horários fossem escrupulosamente cumpridos.
Parabvéns pois também à organização, que esteve à altura.
Venha a próxima.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Sideways - Mais um Ford Capri

Muito embora a estrela da companhia do fabricante Sideways sejam nos dias de hoje os modelos da categoria GT3, é notório que está longe de se extinguir a temáticas dos Grupo 5. E prova disso, é a chegada de mais um elemento à família dos Ford Capri.

  Tendo esta carroçaria quase não sofrido mutações ao longo da sua existência, é normal que cada uma das novas versões apresentadas mantenha a fidelidade necessária relativamente às suas linhas básicas. O agora chegado não sendo a excepção, corresponde em exactidão ao modelo verdadeiro  com que J. Hamelmann participou no circuito de Zolder no ano de 1981.
A única dúvida que se poderá levantar, prende-se com a tonalidade da côr verde que me parece um pouco escura relativamente à côr original.

Quanto ao resto, mais um Capri que pode gostar-se ou não, mas que vem engrossar mais uma bela família de modelos de slot car, a fazer lembrar a linhagem de Porsche's 956/962 explorada pela rival Slot.It

E entre réplicas de modelos que existiram e edições especiais, contam-se já dez distintas versões, de onde se destacam a edição da "John Player Special" e a primeira versão deste Capri que é simultâneamente o modelo de estreia da série dos Grupo 5.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

O Abarth da Gulf - TTS

 A marca TTS que se confunde em edições com a marca BRM , tem feito despertar em nós a apetência pela modalidade à escala 1/24. Tendo iniciado a sua epopeia com os gloriosos modelos de Grupo C e feito incursões pela categoria dos modelos GT e ainda pelos Sport Protótipos dos anos 70, parece ter encontrado outras fontes de maior interesse entre os aficionados, através da aposta em modelos que poucos suspeitariam.
 Os "Muscal Car" Ford Mustang e Chevrolet Camaro, terão porventura sido os causadores de outras apostas mais eficientes no que concerne à penetração de mercados, como tem sido mais recentemente a edição dos pequenos modelos europeus, que terão feito a seu tempo os encantos de muitos dos apaixonados pelo desporto motorizado. O Fiat 1000 Abarth, a par do NSU TT, do Simca 1000 e do Mini que estará para muito breve, são disso exemplo. E enquanto não se vislumbram outros exemplares como o Hillman Imp que representa outro dos ícones dessa época, começam já a chegar notícias de que para breve verá também as luzes da ribalta, o fantástico Ford Escort MKI. Atrás deste, nunca se sabe, mas poderemos prevêr que venham os Alfa Romeo GTA, os BMW 2002, os Ford Capri, enfim, um rol de belos exemplares que de uma forma ou outra, acabarão com toda a certeza por nos deixar presos a esta formula em que apostaram para singrar da melhor forma no panorama mundial dos slot car.

Mas fica também aqui a notícia de que o agora chegado Fiat Abarth, para os menos atentos, é já uma segunda edição. Agora com o número 62 e jantes douradas, distingue-se assim do da primeira versão que surgia com o número 129 e jantes prateadas. Um ou outro stick publicitário marcam também a diferença entre ambos.
O da primeira edição, corresponde em exactidão, à mesma versão do seu irmão mais pequenino da SCX. Contudo, é com alguma mágua que constacto que a representação de menor dimensão, se encontra melhor representada, sobretudo ao nível das jantes.

 Equipado com o mesmo conceito de semi-eixo traseiro que pdermite a existência de câmber nas rodas posteriores.

 Faz-se acompanhar, à semelhança de outras versões, de uma segunda opção para o capôt-motor, tal como se observa nestas duas imagens.

 As referências de ambos, identificam também que se tratam de versões diferentes.

A gafe da NSR - Porsche 908/3

 Culminou com a chegada do segundo Set dos Porsche 908/3 por parte do fabricante NSR, a representação destes modelos participantes na edição de 1970 na prova Targa Flório.
 Ao mesmo nível dos anteriormente editados, acaba por ficar assim completa a histórica equipa dos quatro naipes, com a chegada das "Copas" no modelo branco e das "Espadas" no azul.

O primeiro Set era composto pelos modelos com os números 12 e 40 e agora foi a vez da chegada do 20 e do 36.
 E fecha assim a NSR este feito da Porsche em que em ano de estreia do modelo, consegue através do Porsche número 40 a vitória nessa icónica prova.
Mas afinal, onde está a gafe?

 Temos então referenciados cada um dos Sets como "SET09 1/2" e "SET09 2/2". Até aqui tudo muito bem, porque será o primeiro conjunto de dois modelos da referência 09 e o segundo conjunto igualmente de dois modelos e da mesma referência, 09. Mas quando a restante referência nos indica "Porsche 908/3 - Targa Flório 1970 - #12 - #40" associado a ambas as referências, é que a porca torce o rabo. Isto porque afinal estamos a dizer que em ambas as caixas temos modelos com os mesmos números. Na verdade os números 12 e 40 fazem parte do primeiro Set e no segundo deveriam constar os números 20 e 36. De facto, um lapso inusual e que não deveria ter acontecido, sobretudo em edições tão limitadas, no caso a apenas 449 exemplares.

NSR, mais atenção aos pormenores...

Dodge Viper GTS-R - Revo Slot

O final das 24 Horas de Daytona no ano 2000 foi discutida até ao baixar da bandeira, tendo os vencedores "Beretta/Wendlinger/Dupuy" em Dodge Viper GTS-R levado de vencida, a equipa adversária constituída por "Fellows/Bell/Kneifel" em Chevrolet Corvette C5-R, tendo ambos completado a mesma com o mesmo número de voltas. O terceiro degrau haveria ainda de ser ocupado por modelo igual ao vencedor, tendo o português Ni Amorim como um dos seus pilotos.
A Revo Slot acabaria por reproduzir o modelo com o dorsal 91, o vencedor e com o número 92, aquele que viria a completar a maratona americana no quinto posto. A faltar, regista-se a reprodução justamente daquele em que o português fez parte, com o número 93.
Poderemos afirmar que se encontra um espanto. De tal modo, que a enorme quantidade de erros detectados, parece ficarem camuflados pela ofuscação em que ficamos.
A decoração da totalidade do modelo, faz-se com o recurso a decalques, algo hoje já muito pouco habitual em modelos de slot. Mas uma vez que estes se apresentam com enorme qualidade, não existe por essa razão motivo algum para críticas. Pior será quando começamos a fazer comparações com o modelo real e a´+i, alguns aspectos começam a saltar à vista.

 Esta versão específica de Daytona, não se socorria de faróis nem plásticos amarelos, pelo que tendo a Revo Slot alinhado pela bitóla do que normalmente acontecia neste modelo, acabou por falhar redondamente. Também em cada série de grelhas existentes na parte superior do capôt da frente, antes do primeiro rasgo existe em cada uma delas, existe uma pequenina parede formada por um friso saliente, algo a que também aqui este fabricante não se terá dado ao trabalho de reproduzir.

 Ainda na secção frontal e no mesmo capôt, as cavas das rodas receberam para esta participação um pequeno acrescento que serviria mais como reforço da carroçaria, do que própriamente dum alargamento da carroçaria para cobrir as rodas. Este pormenor pode ser observado com facilidade na imagem inferior. Pode referir-se também que na capota e ao lado da entrada de ar para o habitáculo, deveria encontrar-se uma pequena luz, mas infelizmente não terá sido também reproduzido.

  Relativamente à posição da saída do tubo de escape, este encontra-se muito mal posicionado. Encontrando-se normalmente bastante recuado, tendo-o também assim representado a Revo Slot, neste caso deveria encontrar-se numa posição intermédia relativamente à distância entre rodas. Este erro obrigou também a um reposicionamento dos stikers da "Mopar" e da "Dana".
 No sector traseiro, salta à vista a inexistência de elementos pretos. O radiador existente no local habitual da matrícula, ficou esquecido, surgindo no seu lugar a continuidade das faixas brancas decorativas destes modelos do "Team Oreca". Faz parte do pisca traseiro, a luz de marcha-atrás. Infelizmente, ficou apenas representada a parte laranja dos mesmos. Entre o difusor aerodinâmico existente na parte inferior da traseiras deste Viper e interposto entre este e a parte correspondente ao pára-choques, existem também estreitas aberturas de escoamento de ar. No mini-modelo, estas até surgem representadas, mas encontrando-se na mesma côr vermelha da carroçaria, este efeito acaba por se dissimular.
Pena foi também a falha da lâmina existente na parte inferior das embaladeiras. Lateralmente e no plano mais inferior da carroçaria, existe uma espécie de lâmina preta. Neste modelo, a sua representação acaba grosseiramente por fazer parte da própria carroçaria, ao que nem se deram ao cuidado de a pintar de preto. Se atentarmos à imagem que abaixo se disponibiliza do chassis, percebemos o quão fácil teria sido representar este elemento, caso tivessem prolongado mais para o exterior parte do próprio chassis. Pode alegar-se que nesse caso, iriam ficar a vêr-se as aberturas do aperto do chassis à carroçaria. Mas para que tal não acontecesse, poderiam ter-se socorrido dessas aberturas de encaixe dos parafusos, pela parte interior e não exterior tal como acontece. Como nota final poderemos acrescentar que a representação da marca do fabricante dos pneus, neles próprios, poderia ter abrilhantado ainda mais, esta peça que poderemos mesmo apelidar de soberbo exemplar de colecção.
Mas todos estes erros acabam por se dissimular em tão bonita peça de slot, até porque, estamos perante um Viper que perante muitas outras representações, encontrar-se-à perfeito.
Parabéns Revo Slot.