Como nota de maior relevo, encontrava-se o novo traçado deste clube, que a par de alguma falta de tracção que eventualmente pudesse causar aos modelos, necessitava ainda por parte da totalidade dos pilotos, do seu domínio sobre o novo traçado.
Após a qualificação, a primeira das mangas trouxe a primeira surpresa, já que Miguel Carvalho conseguiu desalojar Rui Mota da manga dos mais rápidos, o mesmo acontecendo com Bruno Martins que mesmo com desconhecimento total da pista, conseguiu um tempo que o integrasse nesta manga. A luta iria no entanto ser protagonizada por Augusto Amorim, Paulo Mendes e Luís Filipe Azevedo, mas ficava a expectativa relativamente ao desempenho do piloto iniciado, frente a esta concorrência de consagrados.
E neste grupo, apenas Miguel Carvalho e Bruno Martins não apostavam no modelo da Toyota, tendo as suas escolhas recaído no único Sauber presente para Miguel Carvalho e no Mazda, por parte de Bruno Martins.
E a luta acabou mesmo por ser entre os três Toyotas, vindo Augusto Amorim a vencer a prova com uma vantagem de uma volta sobre Luís Azevedo e duas sobre Paulo Mendes. Tratou-se de uma luta intensa, onde o número de saídas acabou por marcar a diferença. Miguel Carvalho, o estreante, pagou caro a inexperiência, que se reflectiu nalgumas saídas de pista, fruto sobretudo da falta de conhecimento do traçado, mas foi Bruno Martins que mais caro pagou esse desconhecimento, protagonizando maior número de despistes, o que o posicionou atrás de Miguel Carvalho, no final da manga.
Para a segunda manga, o equilíbrio entre os cinco participantes parecia mais notório. Rui Mota a apostar no Mazda da Mr Slot Car, o único não Slot.It, deixava fundadas expectativas relativamente à potencialidades daquele carro, comparativamente com a restante armada do fabricante italiano.
José Pedro Marques ver-se-ia igualmente penalizado pelo total desconhecimento do novo traçado, mas ficavam no ar iguais expectativas relativamente aos desempenhos dos iniciados David Azevedo e Paulo Gonçalves. José Pedro Mota, era o único representante da Jaguar, numa manga em que só o Toyota se via repetido.
Iniciada a prova, o equilíbrio era surpreendente, começando pouco a pouco Rui Mota a destacar-se da concorrência, mas mais fruto de despistes alheios, do que de mérito próprio. José Pedro Marques pagava o desconhecimento da pista e David Azevedo mostrava algum nervosismo que o impedia de fazer uma prova mais regular. Entretanto, José Pedro Mota acabou por ser a azarado da jornada, ao ter visto um dos fios quebrar-se na qualificação e depois, também no decorrer da prova. Esse facto valeu-lhe ter caído para uma irrecuperável última posição. Paulo Gonçalves manteve um ritmo equivalente ao de David Azevedo, mas contas feitas, haveria de ficar uma volta atrás deste seu rival, mas um metro à frente do Bruno Martins que havia participado na primeira manga.
Augusto Amorim venceu assim a prova de inauguração do novo traçado e de abertura do Campeonato Grupo C, sobre serrada concorrência.
Rui Mota viria com o desconhecido Mazda a surpreender e a ocupar o quarto lugar, ainda que distante dos pilotos do pódio. Miguel Carvalho foi a verdadeira surpresa da jornada, ao posicionar-se na quinta posição final.
E os pilotos, com Augusto Amorim a vencer, seguido de Luís Azevedo e Paulo Mendes.
Paguei mesmo caro o meu treino de 0 horas e a minha preparação em pista SCX xD
ResponderEliminaramanha já melhoro ambas as partes ;)
Parabéns a todos os participantes
Olá Zé Pedro.
ResponderEliminarPara quem não havia treinado absolutamente nada, foi bom!
Um abraço