quarta-feira, 24 de agosto de 2011

SLR da Carrera - Próximamente

Esta será a próxima decoração que o fabricante Carrera editará, do fantástico Merecedes SLR.

 Modelo bem reproduzido, receberá esta nova decoração a acrescentar às já editadas.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Flyslot - Os Formula 1

A Fly foi o fabricante que mais espantou os amantes dos modelos de Slot, quando surgiu capaz de uma irreprensível política, mas de duvidoso proveito dinâmico dos seus modelos. Explorados ao limite como se de modelos estáticos se tratassem, onde a exposição dos mais ínfimos pormenores, acabamento e decoração eram uma realidade, atreveram-se até a incorporar a localização do motor de acordo com a localização destes nos modelos reais. Essa correspondência aliada a uma duvidosa qualidade das borrachas dos seus pneus, transformavam-nos então em autênticas decepções. Valia-lhes contudo, a adopção do íman que funcionava como tábua de salvação.
Mas a Fly lá foi soberanamente sobrevivendo, através das suas boas reproduções e de uma política cativante para os coleccionadores, através de bonitos conjuntos ou séries limitadas que atingiam valores exorbitantes.
Deu-se o declínio do império, e com isso parecia mesmo que iríamos assistir ao desaparecimento da mais importante marca existente até àquela altura, muito por culpa do surgimento de outros fabricantes dotados de políticas mais viradas para a competição, mas ainda com a componente estética bem cotada.
Depois da reviravolta sofrida pela Fly com a sua extinção "provisória", este fabricante decidiu que cair, não era certamente o caminho escolhido e por isso, muito a pulso, temos vindo a assistir a um ténue processo de ressurreição. Para isto em muito tem contribuído a aposta na nova vaga de modelos de Formula 1 da era "Clássica", anos 70.
 O primeiro a surgir foi o interessante March 761, cuja exploração das decorações deve ter sido levada ao limite, à boa imagem da verdadeira Fly. Na verdade as suas produções fazem ainda parte de era Fly.
 O Williams FW07 foi a segunda produção dentro desta nova linha. Agora o seu fabrico vinha já com a tarimba da Flyslot. Alguma fuga aos princípios orientadores do primeiro modelo, mas no global, de igual interesse.
 O terceiro modelo, excluíndo-se é claro as inúmeras versões tanto do March como do Williams, foi o mais importante de todos os Lotus de todos os tempos. O bonito Lotus 78 com as cores da tabaqueira John Player Special. E a sua linha, à semelhança dos dois anteriores, também encanta.
 Poderemos acrescentar que qualquer deles nos apresenta conceitos de engenharia surpreendentes para uma escala que ainda por cima faz parte do capítulo dinâmico.
O March trouxe-nos como primeira inovação e depois seguido pelos restantes desta série, o conjunto do trem dianteiro direccional. Mas como nota de interesse, este trem encontra-se dotado de suspensão, conseguido através da adopção de molas, conforme pode ser observado na imagem de cima.

 A curiosidade associada ao Williams é um pouco mais complexa e poderemos mesmo acrescentar que se trata de um verdadeiro estudo  de engenharia. Com uma carroçaria que se estende até à extremidade traseira e de forma plana desde o início frontal dos seus flancos, a Flyslot gostaria e conseguiu ver esta reprodução não adulterada pela obrigatoriedade da existência da cremalheira. E conseguiu-o pela adopção de uma curiosa mas de duvidosa durabilidade, desmultiplicação de pinhão e cremalheira, associado a uma invulgar posição oblíqua do motor.

 Já o espanto que nos proporciona o Lotus, prende-se com a capacidade deste fabricante em conseguir encaixar toda a mecânica, motor incluído, num modelo tão baixo e estreito. Se nos lembrar-mos da reprodução do Audi Quattro, vemos que a Fly já nos vinha habituando a esta extraordinária capacidade.
Quanto ao trem dianteiro, tanto no Williams como no Lotus, perderam-se as molas, permanecendo no entanto o conjunto, livre no seu aparente trabalho de suspensão. A questão das rodas direccionais mantém-se comum aos três modelos.

 O March 761, é para mim um modelo com significado especial, pois para além de possuidor de uma linha que sempre me encantou, recebeu ao seu volante um dos meus ídolos da Formula 1, Ronnie Peterson. Foi também uma época em que esta marca brilhou na Formula 2, com modelos cuja linha muito se assemelhava a esta e recebiam nesse campeonato os motores de 2 litros da BMW, marca que já terá também dado para perceber, muito me agrada. Por essas razões, quando a Fly editou este modelo, foi para mim um dos grandes momentos enquanto coleccionador de Slot.
O seu chassis cumpre os preceitos tradicionais, incluindo o íman em posição interposta entre o motor e o eixo de tracção.

O Williams não tem para mim qualquer especial significado, para além da reprodução que considero de muito bom nível. Modelo dentro da linha dos "carros asa", apresenta-se como modelo de vulgares linhas e decoração também dentro do banal.
A encantar, encontra-se de facto a solução encontrada para não deformar a zona traseira da carroçaria, problema normalmente provocado pela exagerada dimensão das cremalheiras. Motor em posição angulada e uma desmultiplicação da relação, permitiram uma reprodução fiel desta secção do modelo.
Na imagem de baixo, dá para perceber a posição em que se encontra o motor. Além disso, este está à face do chassis, situação que não acontece nos outros dois modelos.

O recém chegado Lotus 78 denota algumas imprecisões, tanto de reprodução como de decoração. No bico frontal, deveria surgir a representação de um radiador, mas este não foi contemplado. A sua linha está bem conseguida mas o radiador não está lá.
O "eixo" da frente não consegue manter as rodas paralelas. Nuns modelos encontram-se fechadas e noutros, abertas. Um problema que poderá afectar o rendimento em termos de velocidade em recta.
A partir de imagens do modelo real, é observável que tanto nas derivas verticais do aileron traseiro como dos apêndices do aerofólio frontal, estes se encontram decorados. No Lotus de Slot, parece terem-se esquecido deste aspecto.
A Flyslot falhou também na decoração da parte que serve de tomada de ar para o motor, ao apresentar o conjunto composto por duas peças, onde uma delas surge pintada e a outra nem pintada está. Mas nenhuma delas se encontra envernizada, acabando por contrastar com o excelente aspecto da restante carroçaria. O mesmo acontece com os retrovisores que funcionam como acessórios suplementares.
Agora, aguardemos pela chegada já anunciada do Brabham BT49 com que Nelson Piquet soube bem tirar partido, conseguindo em 1981 o título mundial de pilotos, com as famosas suspensões hidropneumáticas.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cheetah - MRRC

 O fabricante MRRC tem-nos já habituado a algumas boas reproduções.
Este há já muito anunciado Cheetah, parece manter-se no melhor dos caminhos.
Depois da saudosa e longínqua reprodução deste mesmo modelo por parte da Cox, parece este Cheetah não lhe ficar nada a dever.
 Depois dos primeiros protótipos mostrados, surgiu já mais recentemente um protótipo com aspecto mais definitivo e que dá bem para mostrar a qualidade com que nos será oferecido este interessante modelo de coração amplamente "made in USA".
As imagens dos primeiros protótipos mostravam já a possibilidade de nos virem a ser oferecidas várias versões. Na imagem de cima, pode verificar-se que a parte dos habituais respiros dos carburadores, se encontra coberta, situação pouco vista neste modelo mas que comprova o surgimento de várias versões.

Mas finalmente vemos o Cheetah chegar ao mercado e justamente em duas opções de cor e decoração, representando duas versões distintas, deixando em aberto para mais tarde a chegada de outras tantas. Integrado na série "Edition", a carroçaria está bastante detalhada, bem como o seu interior e também o próprio piloto.
O seu chassis é o conhecido da série "Sébring" com motor em configuração Inline. O motor será o de 21.000 rpm SlimLine. Equipado de íman no chassis, este pode ainda ser removido ou adaptada nas duas opções permitidas por este chassis.
As jantes são outro dos aspectos a enaltecer pela qualidade e fidelidade apresentada.
 O bonito cheetah na cor preta, recebe a primeira das referências atribuídas. Note-se no pormenor da reprodução das jantes, onde aro e centro se apresentam com cores diferentes, bem como a parte central destas que inclui o conjunto das porcas de aperto das mesmas.
Larguras diferentes nas jantes e pneus, conferem ao conjunto um realismo que deve ser enaltecido.
 Entre o modelo preto e o vermelho, poderemos reparar como diferenças, no motor, retrovisores e tampão de combustível.
Duas versões bem nascidas e apetecidas por grande número de praticantes do Slot, sobretudo daqueles que há mais anos andam nestas andanças.

sábado, 20 de agosto de 2011

Dois históricos da Renault


A Renault foi a marca que mais rapidamente incorporou o espírito de realização de um modelo para as batalhas no mundo dos ralis e consequentemente do Campeonato do Mundo de Ralis.
E para esse fim, apresentou uma verdadeira surpresa, o Alpine A110.
Carro de reduzidas dimensões e um centro de gravidade bastante baixo, aliado a um motor traseiro e tracção também atrás, fizeram dele um modelo imbatível.

 Foram necessários dez anos até conseguir apresentar algo que se lhe pudesse comparar. Com o aparecimento do Renault 5 Turbo e com uma vitória em Monte Carlo em 1981, pensava-se que estaria aí o substituto do bem nascido A110.
Em 1981 Jean Ragnotti e o Renault 5 Turbo, deram o último êxito da marca no Rali de Monte-Carlo.
Infelizente, a Audi havia revolucionado este meio com a introdução das 4 rodas motrizes, o que veio abafar por completo os bons modelos de tracção às rodas traseiras existentes então.
O Maxi Turbo, a representação do canto do cisne por parte da Renault e constituindo uma natural evolução do 5 Turbo, não conseguiu disfarçar a diferença existente entre os dois conceitos.
 Mas para o Slot, foi com grande apresso que vimos chegar ambos os ícones da marca francesa. E foi por intermédio da Scalextric / SCX que nos chegaram tanto o A110 como o Maxi Turbo, o que muito me satisfaz por ser um dos fabricantes que com mais rigor explora a escala 1/32. E dada a fidelidade, é-nos possível fazer uma comparação entre comprimento, largura e altura entre ambos.
 E embora nos pareça um modelo muito mais curto, na verdade, o A110 acaba por ser surpreendentemente mais comprido que o Maxi Turbo.
 Em termos de altura, aqui a coisa já se inverte sendo o Maxi Turbo bem mais alto, o que leva a crer que o primeiro modelo da Renault deve ser um verdadeiro equilíbrio sobre o asfalto, apesar da sua baixa cilindrada e potência.
E no Slot, é garantido que tanto um como o outro são dois bons modelos para os nossos ralis à escala.

VW - Parma

Um troféu conseguido, após um regresso

Já lá vão os tempos em que as minhas delícias no mundo do Slot se expressavam através de desempenhos no mundo dos chapas.
Com algumas participações em Parmas, Parmas alargados e até em Muras pelo Estrela e Vigorosa e também por Braga, eram sem dúvida a minha realização maior, pois eram o Top do desporto no mundo dos Slot.
 Depois de um breve período sabático, o meu regresso fez-se através da irresistível aposta pelo mundo dos Parma, meio onde adquirira já alguma sustentável experiência.
E esta serviu para depois de deitadas mãos -à-obra, preparar um Parma capotado com uma de muito do meu gosto clear de Volkswagen carocha. Decoração esgalhada também sobre uma inspiração do "Dauer"  oficial e participante em Le Mans, apimentada com uma pitada de inspiração pessoal. Símbolo de grandes dimensões da VW que cobria grande parte da carroçaria e uma riscas a acompanhar os logótipos da Shell, foi quanto bastou para tornar suficientemente apelativa esta carcaça que viria a ocultar uma mecânica também por mim desenvolvida.

 Depois do chassis ter sido suficientemente rebaixado até ao ponto pretendido, recorri ao cuidado de o reforçar nos pontos onde este sofreu deformações com esse fim.
A secção do eixo frontal recebeu um arame que depois de colado, fixava a posição definitiva, garantindo dessa forma que um qualquer embate menos violento, pudesse deformar essa secção. Fios condutores duplos, garantiam ainda que na quebra de um dos fios, a alimentação não falhava.
Mais susceptível encontrava-se a secção traseira, mas da mesma forma, através de um arame suficientemente forte, fez-se o reforço desta mais frágil parte e sujeita a deformações dos modelos Parma. Os pneus de espuma foram trabalhados até ao ponto considerado ideal.
Um lastro situado entre o eixo da frente e o motor, criava o equilíbrio fundamentental para que o modelo estabilizasse o mais possível.
Depois foi partir para um campeonato onde a concorrência se previa mais preparada, pois mantinha actualizada a linhas condutora da competição.
Mas na verdade, este regresso veio a demonstrar-se que este veio a ser um dos campeonatos onde a conquista da vitória se mostrou das menos complicadas que tive que enfrentar.
Talvez tenha nascido aqui, um modelo fora de série....

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Novidades também da Ninco e Scalextric/SCX

Da Ninco, mais uma versão para o fantástico Citroën C4 do importante piloto francês Sebastien Ogier.
Editado com o mais apurado material específico do fabricante, inclui o chassis em plástico mais rígido.
De decoração a fugir às versões oficiais, engrossará as estantes de modelos da Citroën e especificamente dos modelos C4.
 Mecânicamente, o que já é conhecido.

Da Scalextric/SCX, uma edição limitada a 200 unidades, numa reedição do Alpine Renault 2000 Turbo, mas agora em plástico transparente. O seu preço rondará os 350 €, algo absurdamente caro mas que farás as delícias e recheará as estantes daqueles que melhor puderem suportar as dificuldades económicas dos actuais tempos.