sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Simplesmente, slot... Desfrute das imagens






















Falar sobre o Ford GT - Sideways

Embora no ano de 2019 a Ford tivesse oficialmente marcado a sua presença na clássica de Le Mans seriamente apostada na vitória na Classe LM GTE PRO, haveria de pertencer à formação privada e inscrita na Classe LM GTE AM, o maior dos protagonismos que caberia às formações da oval azul.A equipa também ela norte americana Keating Motorsport, na qual se inscrevia como piloto o proprietário Ben Keating e ainda Jeroen Bleekmolen e Felipe Fraga, cedo assumiriam a liderança da classe, por volta da sétima hora de prova, muito embora tivessem passado por um despiste que os deixaria na gravilha e ainda por uma penalização causada pelo patinar das rodas traseiras à saída das boxes e traduzida num "stop and go". Não terão esses percalços sido suficientes para evitar a sua vitória na classe nesta edição de Le Mans, mas culminaria o resultado final com um volte face, perante a irregularidade do seu depósito de combustível detectado no final, que acabaria por ditar a sua desclassificação.A Sideways, bem como outros fabricantes já o haviam feito antes, deitaria a mão a um dos projectos de design aerodinâmico mais arrojados a que tenho assistido, quando a Ford consegui transformar o desenho de um modelo ganhador da década de 60 do passado século, num dos mais sofisticados modelos aerodinâmicos, sem que lhe tivesse retirado a mais pura identidade. A sua afunilada carroçaria no ponto mais recuado e que alberga o conjunto da sua motorização, foi um  verdadeiro trabalho de engenharia a todos os níveis. Mas deixaria este projecto e enquanto modelo dinâmico, a também difícil tarefa de o reproduzir à escala 1/32. Se as rivais marcas de slot se limitariam a belas reproduções mas equipadas de motor em linha, a Sideways foi mais longe ao apostar na sua recriação dotada dos mais recentes preceitos competitivos. Quer isto dizer, que associado a uma carroçaria trabalhada no sentido do maior aligeiramento do seu peso, encontramos um chassis com berço de motor independente, que admite a montagem de suspensões e colocação de motor em posição angular. E com toda a certeza, terão criado o seu melhor modelo da categoria GT, sobrando contudo agora, a incógnita relativa à sua competitividade relativamente à concorrência.Os seus grandes adversários surgem numa lista em que à cabeça surgirá o Ferrari da Black Arrow, mas haverá que contar com uns quantos da Scaleauto, como o Audi, Chevrolet Corvette ou Dodge Viper. Mas se os regulamentos se mostrarem permissivos, poderemos admitir na lista o já antigo Saleen  da Arrow Slot, um modelo que quando dotado de chassis 3D da Scaleauto, muito dele poderemos esperar também.Mas afinal, o que haverá a criticar neste novato?
A imagem que acima se mostra dum modelo de anterior edição mas que corresponde em absoluto à totalidade das características existentes entre ambos, permite-nos a observação da parede quase absolutamente vertical, da parte interior dos guarda-lama traseiros. Fez a Sideways um trabalho de excelência de deformação deste pormenor, abaulando-a muito ligeiramente, permitindo assim que essa mesma parede não interferisse com a existência da cremalheira, sem descaracterizar as puras linhas deste americano. Este era o principal problema a resolver na sua reprodução, já que as folgas rondarão as milésimas de milímetro, para que se permita um funcionamento perfeito e exemplar dos órgãos mecânicos.Ao nível da carroçaria, se foram descurados alguns pormenores que elevariam o nível final da reprodução e se também existem algumas imprecisões de pormenor, avalio no geral um excelente trabalho de reprodução das linhas deste Ford GT. Pela negativa fica algo já comum na realização da carroçaria do BMW M6 e que se prende com a fraca qualidade dos moldes, que resulta na existência de algumas rebarbas e imperfeição de algumas linhas da carroçaria.Mas como forma de contornar a falta de licenças, este Ford GT é comercializado sob o nome de FGT. Mas existiam outros factos a necessitarem de ser contornados, como os que se prendem com a própria decoração, onde o nome e o logótipo da Ford, não poderiam surgir. Assim sendo e tal como alguns fabricantes ousam, opta-se pela inclusão escondida, desses elementos. A imagem de cima, mostra a existência da palavra Ford tanto no pára-brisa como na faixa laranja da capota, mas na fotografia inferior, percebe-se encontrarem-se escondidas por faixas autocolantes.Em baixo e depois de retirados os respectivos autocolantes, já se torna possível a leitura de "Ford Performance" na capota e da palavra "Ford" no pára-brisa.Apenas terá ficado esquecido o símbolo oval da "Ford" existente na extremidade frontal e inserido na faixa laranja, situado entre os logótipos da "Wynn's" e da "Michelin". Afinal, algo que poderá ser colmatado, após alguma pesquisa em folhas de decalcomanias.
Como lapso de tampografia, a ausência do lado direito do modelo, do pequeno logótipo da "Qjets", existente acima do boneco da Michelin, tal como é mostrado aqui, dentro do circulo laranja.
E nas pistas, como será este novo Ford GT?
Apenas o confronto directo o dirá, apesar do aparente potencial que se percebe existir, mas prevejo que o Lamborghini da mesma origem não se encontrará à altura e terá no velhinho Ferrari da Black Arrow, um sério osso duro de roer. A favôr do Ferrari, está o menor peso, aliado a um conceito mecânico já com provas dadas. Mas a verdade é que a prática por vezes surpreende e como tal, venha de lá a competição para que se tirem as primeiras conclusões a valer.

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Verdadeira surpresa - BMW 3.20 Turbo - Carrera

Pela primeira vez vemos chegar ao mundo dos slot car, a versão de um dos mais brutais BMW 3.20 Turbo que terão existido no campeonato de Grupo 5. Esta primeira versão trazida pelas produções austríacas da Carrera e corresponde ao BMW  pilotado por Walter Brun no campeonato DRM no ano de 1980, num extraordinário desenvolvimento trazido para a competição, através do preparador Schnitzer, corresponde à participação deste piloto no circuito alemão de Zolder, que culminaria com a quinta posição final.
Estará este precioso modelo disponível nos mercados, a partir desta semana.

Porsche 935 K2 Le Mans 1977 - Sideways

É com este participante em Le Mans no ano de 1977 através da tripla de pilotos constituída por John Fitzpatrick, Guy Edwards e Faure, que a Sideways se prepara para editar mais uma versão do Porsche 935 K2 e prevista para acontecer no final do corrente mês de Setembro. Desistente ainda no decorrer da primeira hora de prova com o turbo partido, muito deixou a desejar esta participação, mas tendo a favor a sua atraente decoração. Com a referência SW74, juntar-se-à às quatro anteriores edições.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

FGT, o novo Ford GT da Sideways

 
Da categoria GT3, que na categoria dos slot car se integra nos modelos GT, esta nova criação da Sideways, era há já muito esperada. Mas a espera parece que valeu a pena...
Fornecido de base e há imagem das anteriores criações GT, vem sem o aileron montado. Constituído este pela pala principal e duas astes de apoio à carroçaria, necessita da sua posterior montagem. Como curiosidade, este fabricante fornece-nos a pala principal do aileron com o símbolo oval da "Ford", escondido debaixo de um autocolante preto e com a mesma forma. Após a sua fácil remoção, poderemos usufruir do modelo tal como existiu na realidade.
Após a separação da carroçaria do seu chassis, percebe-se que a mecânica cumpre com os anteriores registos desta série deste e a carroçaria apresenta os também habituais cuidados na procura de diminuição do seu peso.

22,2 gramas é um interessante registo para uma carroçaria dos complexos modelos GT.

Sendo uma série da Sideways que conta já com três distintos modelos, o Lamborghini Huracan, BMW M6 e agora o Ford GT, haverá necessidade de perceber em que posição se situará o agora chegado.
Com uma carroçaria extremamente baixa quando comparado com os outros dois, este Ford GT parece prometer intromissão séria entre os mais cotados exemplares desta categoria, não se excluindo a franca possibilidade de incomodar até, o Ferrari da Black Arrow.
A imagem inferior bem demonstra o verdadeiro potencial que as linhas desta carroçaria poderão vir a conferir-lhe, dada a extremamente baixa altura que ostenta, aliada a uma capota também ela extremamente estreita, o que tudo junto, contribuirá para o abaixamento do seu centro de gravidade. Por outro lado, beneficia também ainda da baixa altura assumida pelo seu aileron, afinal, um dos piores elementos com que qualquer carroçaria de slot se debate, contrariamente ao benefício tirado na realidade. Mas o melhor de tudo, poderá encontrar-se no centro do capô traseiro. Uma suigéneris linha de carroçaria nesta secção, permite o ganho já anteriormente apontado, com um centro de gravidade cada vez mais baixo, quando comparado com os seus rivais. 
Dotado de uma frente mais estreita, sentirá por isso um défice de apoio na hora da inserção em curva.
Relativamente às cotas traseiras, a equiparação é total quando confrontado com o Lamborghini. Não apresentamos aqui as comparações de cotas com o BMW, por se apresentar como o verdadeiro perdedor em quase todos os parâmetros.
Na imagem inferior, consegue perceber-se as enormes vantagens que o Ford GT poderá colher, com alturas favoráveis, melhor distribuição de pesos e ainda a existência de um aileron menos largo.

Mas a balança mostra que o ganhador é o Lamborghini, onde 1,6 gr poderão ainda ser melhorados, caso o regulamento permita a inclusão da bandeja porta pilotos em lexan. Isto porque, sendo este órgão do Lamborghuini substancialmente maior, não sendo exponencialmente maior o ganho, será contudo significativo.
Já o BMW será um verdadeiro tanque germânico, com uma perda de 2,2 gr para o Ford GT e de 4,3 gr quando comparado com o Lamborghini Huracan.
À laia de conclusão, poderemos dizer que a esperança num bom sucessor do Lamborghini é forte, mas existe também quase a certeza de que o Ferrari dominador de um grande número de campeonatos, poderá ter aqui encontrado um verdadeiro rival à sua altura.

Vuoi un Martini bianco o rosso? - Slot.It


Prefere um Martini branco ou vermelho? Será caso para perguntar, após a segunda edição do Alfa Romeo 155 V6 Ti sob as côrees da Martini.Integrado na série dedicada aos modelos do campeonato DTM da década de 1990, a Slot.It uma vez mais puxa dos galões e faz-nos chegar com brilhantismo, mais um daqueles modelos que os "tifosi" muito ansiavam.Vestido com a menos comum côr vermelha para o patrocínio da Martini, este ícone de Milão que tem por nome as siglas iniciais da "Anonima Lombarda Fabbrica Automobili", marcou presença no ano de 1996 no campeonato germânico que admitia modelos de turismo dotados de elevado grau de preparação, tendo tido como piloto Gabriele Tarquini.O resultado estético está à vista, merecendo até da minha parte o privilégio de o considerar mais interessante do que a versão que tem por base a comum côr branca.Este modelo inscrito pela "JAS Motorsport", integrava ainda mais um modelo com as mesmas côres e entregue a Stefano Modena e mais outros dois, um decorado com as côres de Jägermeister e outro com o patrocínio da Bosh, tendo estes como pilotos respectivamente Michael Bartes para o primeiro e Jason Watt, Max Wilson e Naoki Hattori para o segundo.Este piloto viria a conseguir uma única vitória no campeonato desse ano, tendo a mesma ocorrido na segunda das provas ocorridas no dia 18 de Agosto de 1996, no circuito inglês de Silverstone.A referência CA45b com que foi catalogado, diz-nos que se trata de uma das quatro versões já editadas do Alfa Romeo 155 V6 Ti e a segunda das versões desta carroçaria específica. A ele encontra-se associado o quarto distinto chassis, para um modelo que poderá parecer aos olhos dos menos atentos, único. O Alfa decorado com as côres da "Bosh" e que se equipara em absoluto ao agora chegado, havia já sido editado, assumindo por isso a refrência CA45a.E assim, de modelo em modelo, vamos vendo crescer uma bela página da história de um fabricante de automóveis que tem sabido, apesar dos altos e baixos, estar no seio do desporto motorizado de nível mundial, usufruindo nós através da escala 1/32, dessas verdadeiras preciosidades.

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

UMM, uma realidade bem portuguesa - Olifer

UMM, são as siglas duma empresa portuguesa que tem por nome, "União Metalo Mecânica" e que após a aquisição do modelo de origem francesa Cournil, acabaria por proceder ao longo dos seus anos de existência, a desenvolvimentos técnicos e estéticos sobre essa mesma base, tendo nascido posteriormente a versão Alter.
Foi essa que serviu de inspiração para a produção por parte do fabricante de produtos 3D, Olifer, uma pequena empresa igualmente portuguesa, para a criação do seu primeiro modelo desta tão querida para nós portugueses, marca.
A carroçaria desta verdadeira obra-de-arte, encontra-se preciosamente reproduzida ao ínfimo pormenor. Confidenciou o fabricante, que muito provavelmente surgirá uma gama de acessórios para a reprodução de variada gama de versões que terão militado no mundo da competição, como serão os casos das versões participantes no Dakar, mas frise-se aqui que o kit disponibilizado vem já sobejamente completo. Surpreende a extrema leveza da totalidade do conjunto.

Não fosse o material plástico das impressões 3D ser ligeiramente granulado e estou seguro, estaríamos perante uma das mais brilhantes reproduções da modalidade Slot.

Tive o privilégio de poder já usufruir de um destes encantadores modelos e também de o poder testar. A surpresa se tinha já existido relativamente à sua brutal reprodução, terá aumentado após o primeiro teste dinâmico por mim efectuado. Dotado de um chassis também de fabrico próprio, sob o conceito dos modelos Ninco de série, uma vez que foi pensado para o confronto directo com esses, admite contudo duas opções no que a suspensões diz respeito, já que poderão ser montados tanto amortecedores Ninco, como do fabricante Mitoos.
E se o meu, montado  sem qualquer rigor competitivo já surpreendeu no comportamento em geral mas sobretudo pela facilidade na transposição de obstáculos, a versão montada pelo fabricante, mostrou-se brutal.

Há imagem do que sucedeu na realidade, onde o troféu com base nestes modelos existiu, está na hora de ser pensado o pontapé de saída para o troféu à escala 1/32, já que a base é excelente e a garantia de que as lutas irão ser renhidas, mostra-se uma certeza.