A comunhão de esforços entre a loja de Braga dedicada ao mundo dos Slot, GT Team Slot Cars e o Clube Slot de Braga, vai permitir arrancar com a iniciativa de um troféu ímpar, apoiado num modelo comercial e à semelhança do que aconteceu em Portugal à escala 1/1.
O modelo Transit é comercializado em plástico, num conjunto muito básico e pertença da categoria do brinquedo. Mas feitas depois as necessárias adaptações, torna-se possível desfrutar deste modelo, também dedicado ao mundo do Slot.Para isso será necessário construir uma mecânica que se adapte da melhor forma à estrutura em causa. Dado o natural inconveniente que é sempre a altura dos modelos e tratando-se esta especificamente, particularmente alta, será bom que se recorra a uma mecânica de conceito comprovado e com provas dadas.
Alta e estreita, acabou por resultar na escolha do chassis, no modelo HRS 2, dotado de bancada para motor independente e em posição inline, de maneira a que não sejamos abrigados a recorrer a desinteressantes mexidas na carroçaria para que as rodas caibam dentro dela. A solução é perfeita. Para o eixo da frente, é necessário que se monte o suporte mais estreito, já que este chassis de origem Slot.It, permite-nos esta opção.A carroçaria equipada com alguns elementos pesados, obriga-nos a trabalho de aligeiramento. Muito dessa tarefa está absolutamente simplificada, já que estando dotada de elementos fixos por aperto de parafusos, através de uma simples chave de estrela, resolveremos grande parte desta situação.
As portas que sendo de abrir, são facilmente desmontáveis.
Desapertando-se dois desses parafusos, o pára-choques frontal é desmontado, simplificando alguma da tarefa necessária para prosseguir. O tablier em plástico, irá ser uma das poucas peças que obrigatoriamente irão ser mantidas. Tratando-se de um acessório de encaixe, a sua remoção provisória torna-se muito simples.
Segue-se o desaperto de quatro parafusos, para assim conseguir-mo-nos livrar do sistema que mantém em funcionamento a abertura das portas.
Resta-nos retirar as portas. Para esta tarefa aconselha-se algum cuidado, já que será necessária alguma precaução e paciência para forçar um pouco as mesmas até as conseguir-mos libertar do aconchego em que se encontram entaladas.
Depois de retiradas, com uma chave de fendas de pontas muito finas, consegue retirar-se os forros das mesmas, que para além de se fixarem por pressão, encontram-se ainda coladas.
Praticamente desmontada, fica pronta para o passo seguinte e que passará agora pela sua adaptação ao chassis previamente selecionado.
Pousada na mecânica, deparamo-nos com um primeiro problema. Para que os eixos e respetivas rodas coincidam com as cavas das mesmas da carroçaria, o patilhão acaba por ficar demasiadamente adiantado para caber dentro da mesma.
Tal como se observa em baixo, o patilhão sobrepõe-se ao pára-choques. Isso obrigará a que o mesmo venha a ser recortado, para que o conjunto funcione na perfeição.
A adaptação do chassis à carroçaria, irá ser dos pontos mais problemáticos de toda a preparação.
Em próximo artigo, mostrar-se-hão os passos seguintes.
Para já, cerca de 20 participantes mostraram interesse nesta nova e diferente aventura.
Sem comentários:
Enviar um comentário