quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Razões para o declíneo ....

Questiono-me sobre as razões que levaram uma Power Slot, ao declínio.
Isto faz-me lembrar, o que se passou igualmente com outro fabricante, cujos ideais de projecto pareceriam projectá-los para o estrelato. Foi o caso também, da Spirit.
 Afinal, o que se encontra na génese do fracasso?
Talvez a explicação, se encontre na razão inversa.
Porque terão outros fabricantes, tanto sucesso?
 A Power Slot, e continuo a encontrar similitude no fabricante Spirit, foi inovadora a nível de conceitos e até no que respeita às opções de modelos a integrar nas apostas de lançamentos para o mercado. E tanto um como o outro, embora ousadas, tocaram em pontos sensíveis do automobilismo histórico, suficientemente capazes de acordar dentro de nós históricos registos gravados nas nossas longínquas memórias. Também as recentes criações para o automobilismo mais moderno, foram sendo descobertas, fazendo com que nos mantivessemos despertos para as mais recentes evoluções do automobilismo mundial.
Bem, mas se assim foi, então onde recaiu o insucesso?
 O Lola T298, foi uma das melhores criações deste fabricante. Registou-se na mesma, um desesperante insucesso.
 Não faltaram sequer, as mais ousadas apostas em modelos bem vivos das mais recentes memórias, como foi o caso do Hummer e a sua gloriosa batalha da Guerra do Golfo, que sugeria um eficaz aproveitamento destes modelos para as provas de Todo Terreno.
 Mas uma vez mais, o desespero deste fabricante, culminava com uma insistente falha nas vendas.
Um incontornável fracasso que terminava com o enterrar do machado, ao registar-se mais uma falência.
 Mas afinal, e então?
Afinal, se calhar, o sucesso dos restantes fabricantes, deve-se não só a tudo e a todas as apostas que atrás foram ditas, mas sobretudo à inegável qualidade dos acessórios que em paralelo vão comercializando.
 Na verdade, tanto a Power Slot como a Spirit muito deixavam a desejar nesse particular. E constatarmos que os Hummer quase se desfaziam, a par da utilização de pneus que mais pareciam apropriados para equipar brinquedos infantis de Hipermercado, fazia dó.
Afinal este monstro tudo parecia ter para vingar, mas a fraca qualidade era tão gritante, que na realidade outra coisa não se esperaria. Uma pena.
Mas foi com bastante espanto que durante a deslocação a Igualada, espantosamente via estes brutos das nossas pistas, em desempenhos de se lhe tirar o chapéu em fantásticas provas de TT. Quase babava....
Mas o sucesso deve-se mesmo às excelentes mecânicas que nuestros hermanos lhes conseguem adaptar. Dotados de uma brutal tracção associada a um desempenho de suspensões absolutamente notável, era delicioso verificar como ultrapassavam as incríveis dificuldades que se lhes interpunham.
Então, se estes fabricantes tivessem sabido impor alguma qualidade geral aos seus modelos, talvez ainda hoje estivessemos a usufruir de algumas máquinas de sua origem.
O mercado não se compadece com os mais fracos e esta é uma realidade cuja constatação, para muita pena nossa, ocorreu à frente dos nossos olhos.

2 comentários:

  1. Por acaso.

    Das experiências mais desconcertantes dos últimos tempos foi pegar no Lola do meu querido amigo VIlariño e verificar que a leveza da mesma se deve ao plástico super frágil e fino que a constitui...

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  2. Não há milagres, o plástico fino é o único modo de obter baixos pesos nas carroçarias.

    Agora, dependendo da sua construção, há carroçarias finas que suportam grandes maus tratos, pois os moldes são assim pensados, resultando carroçarias com espessuras diversas conforme as necessidades estruturais.

    Isso é que a Powerslot não conseguiu

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