Translate

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

E enquanto uns se afundam.......


A Revell é um daqueles casos de fabricante, em que apesar de se mostrar fora das atracções competitivas que tanto pautam os horizontes dos mais recentes produtores de minimodelos de Slot, lá vai conseguindo levar a água ao seu moinho.
A que se deverá então o seu êxito?
É uma certeza de que numa grande maioria das suas produções, os seus modelos não deixam indiferente e causam algum despertar entre os praticantes ou simplesmente coleccionadores de modelos de Slot.
 É outra certeza, que depois de postos em pista, estes carritos deslocam-se com uma agradável suavidade e certeza de durabilidade, o que conquistará de certeza aquele puto que ainda não descobriu o verdadeiro estatuto de desporto que estes brinquedos já atingiram. E assim sendo, trata-se de mais um nicho de mercado conquistado, de caras!
 E como se não bastasse, outros há que mesmo não vendo qualquer destes argumentos validados como argumento para a sua aquisição, não conseguem ver neles, mais do que verdadeiras preciosidades, autênticas e verdeiras máquinas do tempo.
Quem não se lembrará com o máximo dos carinhos, dos fantásticos NSU TT e TTS?
Não há como não querer registar nos seus catálogos de memórias em que se transformaram as estantes dos coleccionadores, estes verdadeiros registos temporais. Comprovativos de memórias passadas com fascinantes desempenhos em pista, proporcionados pela habilidosa condução de alguns dos nossos heróis do passado.
 Como resistir a estas verdadeiras obras de arte que constituem estas reproduções?
Quem não se lembrará dos fascinantes Simca 1000, que tendo evoluído para a série Rallye 2 e que culminaram na extraordinária série Rallye 3 e que tantas memórias nos deixaram através de inúmeras participações no nosso Campeonato Nacional de Velocidade?
 Dá para perceber o fascínio criado, extra competição. Dá para perceber, como este fabricante se mantém vivo, num panorama adverso ao seu estilo. Mas dá para perceber a subtileza com que se vinga das adversidades....
Agora, depois desta preciosa edição, faltará muito para vermos o Rallye 3 de produção Revell?
Relembre-se que este modelo não existe de livrete. Tratava-se do anterior Rallye 2 que recebia um Kit específico de transformação, tanto de carroçaria como de motor.

2 comentários:

  1. Penso que o sucesso da Revell reside na originalidade dos modelos associada a não ter enveredado por pretensões de modelo utilizável em competição, erro esse que conduziu ao insucesso da Spirit e da Powerslot como apontado neste blog.

    Boas Corridas

    ResponderEliminar
  2. Atenção que a Revell não apresenta os slots como mercado-alvo principal. Acredito que as vendas dos kits estáticos e outros diversos campos dentro do modelismo sustentem esta aventura pelas pistas.

    Seja como fôr, é um facto que a Revell aposta em modelos muito pouco usuais. Certo é que geralmente são muito alemães...


    Abraço,

    Hugo

    ResponderEliminar