Scalextric/SCX - MG EX182

Num despreocupado e alheio trajecto relativamente às melhores tendências que o mundo dos slot car têem tido como orientação, a Scalextric/SCX continua nas suas próprias apostas, tanto ao nível dos conceitos mecânicos, como nas apostas dos modelos por si desenvolvidos. 

Constando o MG A como um dos modelos já na sua linha de apostas, aproveitou agora este fabricante para introduzir mais uma versão modificada deste extraordinário modelo inglês.
E com base neste modelo, os ingleses desenvolveram para a edição de 1955 das 24 Horas de Le Mans, o MG EX182, tendo com ele participado através de três modelos, de entre os quais o agora editado por este fabricante e pilotado por Ken Miles e John Lockett, tendo terminado a mesma na décima segunda posição.

Notar que mecânicamente, virá também equipado com os novos conceitos da SCX, onde se fará notar a ausência do eixo dianteiro.

Mais uma bela peça que conta a história da indústria automóvel de competição e mais uma linha das páginas da grande clássica francesa.

Os novos Audi da Scalextric/SCX

A Scalextric/SCX aventura-se pela primeira vez na edição de modelos de Rallycross, uma modalidade que tem nos últimos anos ganho popularidade, tendo sido o pontapé de saída dado por este fabricante, através da edição de dois modelos Audi S1.Bakkerud e Ekstrom são os dois populares pilotos que vêem assim chegar os seus modelos à nossa tão apreciada modalidade.

O primeiro, apoiado pela "Monster" e o segundo pela "Red Bull", dois importantes patrocinadores que temos visto apoiar a modalidade do desporto automóvel ao mais elevado nível.

Quais serão agora os modelos que se seguirão, eis o motivo que poderá suscitar especulação por entre os aficionados da modalidade slot car.

Mercedes AMG GT3 - Scalextric/SCX

Da parte da Scalextric/SCX outra boa notícia para os portugueses, já que um dos seus lançamentos se refere ao interessante Mercedes-AMG GT3 inscrito pela equipa alemã SPS Automotive Performance, com que piloto português Miguel Ramos e o italiano Fabrizio Crestani participaram no campeonato GT Open dedicado aos modelos da categoria GT3, tendo completado a época de 2019 no quinto lugar final, com apenas uma vitória no circuito de Monza, na derradeira prova do campeonato.

O modelo parece muito bem reproduzido e a corresponder à versão real, com bastante precisão tanto das suas linhas como na disposição dos complementos publicitários.

A sua estética está bem conseguida de raiz, pelo que se torna num modelo com alguma beleza e interessante exuberância.

Apesar da perda de qualidade dinâmica que este fabricante tem vindo a demonstrar na sua política de fabrico para as suas últimas realizações, este é apesar de tudo, daqueles modelos que se sente pena de perder, não só por representar um acarinhado elemento nacional, mas também pela interessante estética que emana desta brutal máquina.

Contráriamente a outras edições de última geração deste fabricante, neste modelo poderemos considerar exemplar a forma como se dispõe a tampografia, mas também a qualidade da sua pintura, com forte representação das côres baças.

Mas Miguel Ramos havia já visto chegar anteriormente outro modelo seu, pelas mãos deste mesmo fabricante e da Carrera. Tratou-se do Chevrolet Corvette. Mas outro Mercedes era já nosso conhecido, numa produção da Scaleauto e da Ninco, que correrá pelas mãos de José Pedro Fontes e Miguel Barbosa. Mas aqui, a produção da Scaleauto (na imagem), mostra-se bem superior à criação da Ninco e com substancial perda de qualidade relativamente à versão da Scaleauto.

Duas belas peças de colecção, que a nós portugueses muito nos diz.

Rui Azevedo e o seu Escort - Scalextric/Superslot

Da parte da Scalextric/Superslot, chegou ao mercado um verdadeiro brinde para os portugueses.
Quem poderia esperar ver uma das estrelas do nosso campeonato "Classic Super Stock", brindado com a edição do seu Ford Escort MKII? Pois é, o piloto Rui Azevedo que se impôs categóricamente à demais concorrência no circuito de Vila Real, vê chegar assim o seu reconhecimento internacional, ainda que através da escala 1/32 dos slot cars, pela integração deste modelo na série deste fabricante dedicada aos modelos patrocinados pela "Gulf".

Lamenta-se no entanto, apesar da extrema correcção da colocação dos logótipos publicitários que preencheram a sua carroçaria, que se tenha recorrido a um modelos de Grupo 2 e não de Grupo 1 como seria suposto, como se constacta através da inclusão dos alargamentos que ajudam a cobrir as rodas que por via dos alargamentos das suas vias, acabam por se ver obrigados a recorrer, ao invés do por nós esperado e que seria o recurso a uma carroçaria mais estreita, condizente com a categoria em que participou.

Seja como fôr, encontramo-nos perante um erro comum entre fabricantes e que resulta da criação de um só tipo de carroçaria adaptado a uma infinidade de convenientes recriações. 

Facto também grosseiro, será a representação da posição de condução à direita, já que a grande maioria dos países europeus optou pela condução à esquerda, não sendo Portugal a excepção. Também o fato do piloto poderia ter sido representado a azul e não a branco, mas todos estes facto acabam por passar despercebidos, razão pela qual o que nos é apresentado pela Superslot, ser mesmo muito bem vindo.

F40, o Ferrari que os fabricantes mais desejaram

O anúncio da chegada do modelo F40 da Ferrari por parte da Revoslot, leva-me a relembrar os fabricantes que já nos fizeram chegar estes mesmos carros e versões. A saber, a primeira chegada aconteceria através do fabricante Scalextric, tanto por parte da marca mãe inglesa, como por parte da filial espanhola. Trataram-se de cobiçados modelos, mas que ficariam completamente ofuscados, aquando da chegada do mesmo por parte da Fly, no que terá sido um dos mais apetecidos modelos, por parte da comunidade praticante dos slot car, na época. Mas terão estendido a série a um grande número de versões, de onde não faltaria a decorada sob as côres da "Pilot".

Em cima, o primeiro Ferrari F40 chegado ao mundo dos slot car, pelas produções da Scalextric.

Seguir-se-lhe-ía a Slot.It, que faria chegar também esta mesma versão participante na edição de 1995 das 24 Horas de Le Mans. São contudo inúmeras entre ambos, as diferenças existentes entre eles, sobretudo na forma como terão sido interpretadas as formas e os pormenores.

O desenho das frentes é significativamente diferente, entre a versão da Fly e da Slot.It/Policar. A Policar, uma dependente dos produtos Slot.It, editaria também uma versão "Pilot", portanto sujeito a alguma confusão, por representar uma outra participação que não Le Mans.

Em cima, as três versões que chegaram pelas produções Revo Slot, mas em interpretações dadas, da esquerda para a direita, pela Fly, Slot.It e Slot.It. Em baixo, as mesmas versões, mas mostradas pela própria Revo Slot. A opção de chassis metálico por parte das mais recentes criações, fará deles absolutamente distintos, mas, apesar da excelência da imagem das suas carroçarias, mostram traseiras exageradamente altas, o que contraria a possibilidade de algum realismo.

A imagem de cima mostra as criações Revo Slot e fica claro que as rodas contornam a cava das mesmas, quando deveriam ficar um pouco encobertas pela carroçaria.

Os modelos Fly mostrados abaixo, demonstram muito maior proximidade com a realidade, no que respeita à forma como se combinam as rodas no encaixe com a carroçaria.

Em baixo, entre estes dois modelos da Fly, surgem no modelo da esquerda grelhas de arejamento na parte superior do capôt, já perto do pára-brisas. No modelo da direita essa mesma superfície surge completamente tapada e plana. Recorde-se que neste particular, a versão da Revo Slot correspondente ao modelo vermelho, encontra-se sem as grelhas, mas na verdade esta versão existiu com as duas configuração. 

Deverei lembrar que o posicionamento dos retrovisores se encontra em ambas as versões do modelo vermelho, mal localizados, já que deveriam assentar directamente no pilar do pequeno vidro triangular que se segue ao pára-brisas. E por falar em pára-brisas, a versão Revo Slot surge desprovida da faixa branca que ali deveria existir.

E para além da versão vermelha e da azul, irá também ser editado o branco, no que corresponderá à versão "Totip".

Continuará a não ser novidade, visto ter-nos já chegado através das criações Slot.It. Sabe-se no entanto, que com díspares opções mecânicas, tratar-se-ão de modelos absolutamente distintos no que concerne ao resultado dinâmico, pelo que será igualmente bem vindo.

Portanto, agora é aguardar pela chegada destes novos tesouros.

Chegou a vez da "Brumos" - Scalextric/Superslot

Da parte da Scalextric/Superslot, chegou ao mercado mais uma Volkswagen T1 dedicada a equipas ligados ao desporto motorizado. Coube agora a vez à mítica equipa "Brumos" e que poderá hoje ser complementada com a presença do belíssimo Porsche 935 editado pela Sideways, ou pelo 934 de edição Fly, no que formarão belos conjuntos. 

Um Escort para os portugueses - Superslot

 Uma curiosidade da Scalextric/Superslot. 

Este fabricante anuncia para a sua série "Scalextric's Gulf Collections" o Ford Escort RS 2000 MK II do campeonato Classic Super Stock de Portugal e que terá tido como piloto, Rui Azevedo.

Uma boa notícia para os portugueses, apesar da pouca identificação com o sponsor que lhe vai proporcionar o estatuto de estrela e ainda a representação pouco fidedigna do volante do lado direito.

Os brinquedos mais antigos.

As primeiras pistas de slot car a popularizarem-se massivamente, foram as do fabricante Scalextric, que se faziam acompanhar de modelos ainda de rudimentar desenvolvimento.

Mas como complemento das pistas, que no geral se resumiam a um simples "O" ou assumiam o formato de um "8", no que seria já uma pista de maior dimensão e mais elevado custo, começavam a surgir os acessórios que complementavam as pistas e que proporcionavam cenários interessantes, ou simplesmente pretendiam representar realidades associadas às corridas dos automóveis.

E nesse propósito, surgiam bancadas, pontes de vários desenhos, inúmeros edifícios de pequena dimensão, torres de televisão e bonecos que permitiam preencher as bancadas, boxes ou até como fazendo parte de cenários envolventes. 

Mas de tudo o que foi surgindo das produções Scalextric, aquela que sempre me marcou foi a chamada "chicane Goodwood", numa clara alusão às histórica chicane existente naquele circuito britânico.

Os modelos mais comuns eram os fraquitos formulas, baptizados pelo fabricante como os "Formula Júnior", apesar de preencherem os seus catálogos da época outros carritos mais capazes e de superiores performances.

E o que aqui se mostra é justamente esse complemento às pistas, a famosa chicane e dois desses formulas, um Porsche e um BRM, que apesar do estado primário dos seus desenvolvimentos, detinham já sistema de direcção interligado com o patilhão, patilhão este que se resumia a um simples pino, mas cujo trem dianteiro permitia ainda a simulação de suspensão, proporcionada por um eixo que funcionava longitudinalmente. 

E é claro que as performances destas mini bombas deixam hoje muito a desejar, mas a seu tempo proporcionaram verdadeiros momentos de pleno êxtase.

Outros tempos, mas o mesmo encanto proporcionado pelas máquinas com que hoje nos babamos, mas cujo espírito ultrapassou o mero lazer, para assumir hoje contornos competitivos levados ao extremo.