sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Entrando pelo campo da adivinhação...

Confesso que o anúncio por parte da Sideways da edição do Ford GT, numa criação a ser integrada nos modelos da categoria GT3, me deixou deveras empolgado e ao mesmo tempo muitíssimo curioso. Isto porque, para além de gostar imenso do modelo, ainda não consegui capacitar-me da possibilidade da sua edição, pelo menos com o mesmo êxito dinâmico da sua anterior criação, o Lamborghini Huracan.
Mas comecemos então por analisar este projecto e no final, isto é, quando a verdadeira criação nos chegar, se teremos razões de sobra para elogiar esta obra de difícil criação. Oxalá, SIM!
 A imagem inferior mostra-nos lado-a-lado, o Lamborghini Huracan da Sideways e Ford GT da Carrera. Diga-se que me parece bastante bem conseguida esta criação austríaca, à excepção do crónico erro que se prende com a exagerada dimensão das rodas. E se este sem chassis e sem rodas nos parece perfeito, quando dotado da respectiva mecânica, passa-nos a dar mais a ideia de estar-mos perante um tractor e não de um carro de competição. Mas porque em termos de maqueta nos parece muito perfeito e próximo da realidade, entendo que será à data a melhor opção para um comparativo aceitável.

 E comparativamente, se na secção traseira as vias deverão ter cotas muito similares, na secção frontal, o Ford GT mostra-se mais estreito, contudo, a existência de uma grelha frontal bastante avançada, permitirá ao Ford GT um substancial ganho na distância entre eixo traseiro/patilhão.
Mas a primeira situação de constrangimento nesta minha análise, prende-se com as invulgares e revolucionárias formas da secção traseira. Tal como se observa na imagem de baixo do modelo real, a parte da carroçaria que cobre o motor, funciona como excepcional canalizador do fluxo aerodinâmico, sendo isso conseguido por um estrangulamento da carroçaria, que se prolonga desde as cavas das rodas frontais, até à traseira. Esse estrangulamento é também bastante baixo, o que constitui no imediato, o primeiro grande problema.
Sabendo-se que o mais funcional dos conceitos mecânico actuais se prende com a opção de berço de motor independente dos chassis com a consequente possibilidade de montagem de suspensões nos mesmos e com a montagem do motor em posição anglewinder, parece-me de enorme complexidade esta opção caber naquela estrangulada secção do modelo.
Serve de imagens exemplificativas, a pseudo montagem de um chassis do Lamborghini Huracan na carroçaria do Ford GT da Carrera.
A imagem superior mostra que do lado da cremalheira, a posição do motor de caixa grande não constitui qualquer problema, mas é a própria cremalheira que causará o constrangimento, já que será fácil que esta fique a raspar nas paredes do tal canal de escoamento aerodinâmico inerente às próprias linhas da carroçaria. Parte da resolução deste problema, poderá passar pela diminuição da espessura daquelas paredes, ou então, pela fuga às cotas reais, representando essa canalização mais estreita do que será na realidade.
Na imagem inferior pode ver-se o que acontece do lado contrário. Caso a opção passasse por um motor tipo Flat, não haveria problema, mas com um  motor convencional, o problema existe mesmo, já que este bate no canal já focado anteriormente. Simplesmente, o motor não caberá.
 Poderia a solução passar até de outra posição angular mais favorável, mas estaríamos certamente a entrar por campos mais complexos, já que haveria de ser necessário outro tipo de pinhões ou cremalheiras e ficaríamos absolutamente presos à bancada específica deste fabricante. Mas sabendo-se como se sabe que qualquer modelo melhora as suas performances quando equipados com bancadas da Slot.It, ficaríamos no imediato privados desta mais valia, o que nos relegaria, perante a concorrência, para lugares indesejados.
A opção mais provável, parece passar pelo aumento da altura dos canais aerodinâmicos, mas sempre com a limitação no trabalho das suspensões.
Mas os problemas não se findam aqui.

Comparadas as estruturas de ambas as carroçarias pela sua parte interior, percebe-se que o Lamborghini, à imagem da generalidade dos modelos, surge ampla, ao invés da do Ford GT que surge comprometida  pelos ditos pontões de escoamento aerodinâmico. E se estes, tal como já se percebeu, complicam a montagem do motor e respectica engrenagem, é acrescida ainda outra dificuldade.
Perceptível na imagem superior, está a existência de dois radiadores, um de cada lado e em posição bem recuada.
Nesse local deveriam trabalhar as suspensões, o que, assim, parece tornar tudo inviável. A menos que se recorra a parafusos extremamente baixos e que minimizem o trabalho das suspensões em questão, o que vai de encontro ao pouco curso permitido pela altura do motor, ou se recorra pura e simplesmente, à sua supressão.
E está exposta toda a minha curiosidade e aguardemos pela excelência das soluções a que os fabricantes de slot já nos habituaram sendo todas as soluções bem vindas, desde que nos enganem a vista...

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Sideways - Novidades bombásticas

 Esta será porventura a notícia do ano em que acabamos de entrar. A Sideways anuncia-nos a edição do extraordinário Ford GT. Depois de termos comprovado a excelência do seu primeiro GT3, só poderemos crer que se apronta outra verdadeira máquina de estante, mas sobretudo de competição
 É claro que estamos longe de poder dele desfrutar, mas como tempo passa suficientemente depressa, quando nos dermos conta já cá cantará. Mas o que mais me intriga, é como se conseguirá meter dentro daquela secção traseira tão estreita, um motor de caixa grande em posição anglewinder. Mas eles lá saberão e nós cá estaremos para poder desfrutar dessa engenharia.
Mas as surpresas deste fabricante não se ficam por aqui e a caminho, ainda que em forma de "intenção", prepara-se o magnífico M6 GT3 da marca germânica, BMW. Sem dúvida que se trata de um modelo com muito por provar no capítulo da realidade, mas que reduzido à nossa escala, não lhe faltarão interessados.
 A outra boa notícia, é de que os modelos do Grupo 5 não chegaram ao seu fim. Embora me pareça que estejam um pouco mais para o retardado, anunciam-se duas máquinas nipónicas que contam também com os seus adeptos, sendo eles o Toyota Celica LLB Turboe o brutal Nissan Skyline Turbo. Quanto a datas, para já tudo muito obscuro, mas o certo é que estes dois últimos terão passado a perna a alguns outros que surgiam em planos deste fabricante.


Grupo C, arranque já ....

Será já nesta sexta-feira que se fará o arranque para os campeonatos slot cars levados a cabo pelo Clube Slot do Minho, cabendo o pontapé de saída para a época de 2018 aos sempre interessantes modelos de Grupo C. E tal como tem sido apanágio em épocas anteriores, espera-se que uma vez mais as lutas pela vitória sejam intensas e retratem a qualidade competitiva que tem emanado desta colectividade.
Boa sorte, senhores pilotos....

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Campeonato Rally Slot Entre Douro e Minho

Tem data marcada para 13 de Janeiro o campeonato de rali que reunirá três representativos clubes de slot do norte de Portugal. São eles o Slot Clube do Porto, clube onde se iniciará este campeonato, Guimarães Slot Clube e Clube Slot do Minho. Decorrerá este campeonato pela dupla passagem por cada um dos clubes aderentes, sendo dado por findo, a 24 de Setembro.
Perfilam-se como principais candidatos alguns dos associados do Slot Clube do Porto, mas outros participantes há com vontade de contrariar esta tendência, pelo que se espera um campeonato deveras aguerrido, mas sobretudo, onde sobressaia o sadio espírito competitivo.

II Campeonato Slot Car Luso Galaico 2018

Com início agendado para 27 de Janeiro nas instalações do Clube Slot do Minho, arrancará o 2º Campeonato Slot Car Luso Galaico, que se repetirá após o êxito conseguido no ano transacto, numa iniciativa de alguns clubes do norte de Portugal em comunhão de interesses com clubes da Comunidade Galega de Espanha.
Com um formato de provas dividido por dois campeonatos distintos, as manhãs de sábado serão preenchidas com o campeonato sprint destinado a modelos Clássicos Sport Protótipos, ficando as tardes destinadas aos modelos de Grupo C, em provas de resistência com a duração de 4 horas.

O campeonato prosseguirá de acordo com a seguinte calendarização:
24 Fevereiro - Rias Baixas Slot (Vigo)
24 Março - Guimarães Slot Clube
21 Abril - Slot Digital Rias Baixas
2 Junho - Clube Slot do Minho (Braga)
22 Setembro - Clube Mangallo Slot (Ourense)
13 Outubro - Guimarães Slot Clube
10 Novembro - Slot Baixo Miño (O Rosal)

domingo, 31 de dezembro de 2017

Próspero 2018

Um próspero ano de 2018, são os votos do Clube Slot do Minho e do blog Slot Outra Dimensão, a todos os nossos simpatizantes e seguidores.

sábado, 30 de dezembro de 2017

Slot.It já anuncia 2018

 Este mais do que bem sucedido fabricante italiano, propôe-nos para o ano que se avizinha, algumas novidades tanto pela marca mãe Slot.It, como pela perfilhada Policar. E da linha dos F1 clássicos, mesmo ainda antes do esperadíssimo Ferrari, chegará mais uma preciosidade sob a sigla da Lotus. Trata-se de uma versão militante no campeonato sul-africano sob as côres da tabaqueira "Lucky Strike" e que teve como piloto, o local Dave Charlton.
Surge também a primeira imagem computorizada do que promete vir a tornar-se na revolução das pistas, aquando da introdução da digitalização por parte da Policar. Isto porque, sabendo como sabemos da prestimosa teimosia por parte de Maurizio Ferrari em criar excepcionais inovações e que aos anos anda a desenvolver esta matéria, a "Oxigene" e como tudo o que dali tem nascido se tem tornado numa referência, tudo o que espero e que vier abaixo de revolucionário, constituirá para mim uma decepção. Esmere-se por favôr, Sr. Maurízio!


Mas da parte directa da Slot.It algumas novidades se anunciam também, se bem que aqui tudo não passe mais por uma lavagens de cara a modelos já nossos conhecidos. Não é por isso que terão menos interesse, mas para nós as novidades absolutas acicatam-nos mais a mente.
Surge um novo Alfa Romeo 155 V6 TI, cuja carroçaria se apresenta modificada relativamente às três primeiras edições já comercialzadas, possuindo este também, uns apêndices suplementares nas extremidades do pára-choques/spoiler frontal. Uns mais proeminentes alargamentos das suas vias, permitirão alguma apróximação relativamente ao rival Opel Calibra. Mas se da parte do rival surgiu ainda antes do final do ano de 2017 a sua segunda versão, que se saúda por representar também uma evolução de carroçaria relativamente à primeira, veremos em 2018 chegar o terceiro exemplar de origem germânica e que a seu tempo terá sido tripulado por Keke Rosberg. Aqui recorre-se à mesma carroçaria da primeira edição.

 Mas o Grupo C verá a sua série alargada com um curioso exemplar. Trata-se do também já conhecido Lancia LC2 da primeira série, mas que pela introdução de uns verticais apêndices aerodinâmicos frontais, quase nos permite a percepção de nos encontrar-mos perante uma nova realização. Curioso resultado destas duas derivas verticais.
Afinal, tudo resultado de um fabricante que não desperdiça a mais pequena oportunidade para brilhar e abrilhantar as competições de slot cars um pouco por todo o mundo.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Os Lola T70 Spyder do mercado

O Lola T70 Spyder, é uma das mais recentes criações da nova marca Thunder Slot, mas já antes desta, havíamos visto chegar-nos este modelo pelas criações tanto da Revell como da Sloter.
Dos três, o mais apelativo é sem dúvida alguma o da Sloter, sobretudo pela pouco comum representação numa versão de slot, em que acabam por se privilegiar aspectos normalmente desinteressantes para modelos onde se dá mais importância à qualidade dinâmica dos mesmos. Uma peça em que a possibilidade de manter o capôt/motor aberto e que deixa a descoberto uma cuidada representação da parte mecânica e onde se podem observar com elevada qualidade, o bloco do motor, os carburadores, colectores de escape e amortecedores por exemplo, apimentados ainda com o recurso a algumas peças e tirantes cromados, tornam-no num modelo de colecção. Escusado será dizer, que mais vale nem tentar sequer pô-lo em movimento, pois será certo o desânimo.
 Mas cada um com as suas qualidade e defeitos, atentemos um pouco em cada um deles.
A versão da Thunder Slot acaba por se mostrar como a mais espartana das três versões, onde aspectos como os anteriormente enunciados na criação da Sloter, acabam por ser absolutamente desprezados, já que na mira deste fabricante, centra-se outro tipo de objectivos, o êxito competitivo!. Em termos de cotas, entre este e o da Revell, assemelham-se bastante, pelo que cremos que estejam relativamente perfeitos, tanto um como o outro.
 Mas se prima ao nível dos pormenores de enriquecimento de um modelo, a criação da Sloter parece encontrar-se bastante mal ao nível das suas cotas, bem como da representação das suas linhas. Estreito e com uma frente demasiado arredondada, parecem constituir os maiores defeitos a apontar



 As jantes do modelo da Revell são as que se encontram retratadas com maior nível, seguindo-se as da Sloter.

  É sem dúvida pertença da Revell a representação da mais pura linha deste clássico da Lola, muito embora desfeie em demasia a posição extremamente alta do piloto. Uma pena a dinâmica do mesmo não acompanhar a restante qualidade. A versão da Thunder Slot foge a algumas pormenores das suas linhas, sempre penalizadas por se pensar no privilégio de o tornar competitivo. Mas vai direitinho para este a minha preferência, já que podemos com ele desfrutar de uma bela máquina de competição, aliado a um modelo em que os erros de carroçaria acabam por não comprometer.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Opel Manta 400 "Marlboro" - Avant Slot

Ainda antes deste último Natal, a Avant Slot brindou-nos com o já esperado e anunciado Opel Manta 400 com as côres da "Marlboro". Esta marca que tão boa conta de si chegou a dar, tem-se mantido muito abaixo da quantidade de edições a que já nos havia habituado, mas finalmente lá nos fez chegar mais uma extraordinária peça deste já clássico alemão.

 Modelo de solenes linhas e abafado na época pelo revolucionário sistema de tracção total introduzido no Mundial de Ralis pela Audi, não deixa contudo ainda hoje de se manter como uma referência no pequeno mundo dos slot cars, em algumas das categorias ligadas aos ralis.
E este sob as côres da tabaqueira "Marlboro", é afinal um dos mais bonitos exemplares editados por este fabricante.
 Se ao nível das suas linhas, entre este e as anteriores edições não se vislumbra qualquer modificação, mecânicamente e na sua apresentação, acabaram por sofrer alterações de relevo.
Desaparece o invólucro de cartão que envolvia a tampa acrílica e também as suas bases acabaram por ser modificadas, surgindo no fundo, apenas um cartão a verde com o nome do fabricante bem destacado. Curioso é o desaparecimento da sua referência, algo absolutamente incomum na totalidade dos fabricantes. Sabemos nós que se trata da referência 51503, mas fica-se sem se saber se se trata apenas dum lapso, ou se pelo contrário se trata do início de um novo capítulo onde a ausência da referência passa a ser uma realidade.
As bases passaram a assemelhar-se às da Fly, onde a fixação dos mini-modelos se procede através de um parafuso plástico no chassis, um processo que simplifica a sua retirada e sua fixação. Anteriormente esta fazia-se por dois pequenos parafusos metálicos em que na hora de os recolocar, passava a ser também hora de dizer mal da nossa vida.
 Mas é nos chassis que estes dois bólides se diferenciam significativamente, já que tudo se alterou.
O anterior chassis que vinha invariavelmente com o motor montado em posição anglewinder, que permitia a regulação do eixo posterior em altura e de braço do patilhão basculante, dá agora lugar a um chassis mais simplificado e equipado de série com um berço para motor em posição inline e de origem do mesmo fabricante, onde acaba por se perder a possibilidade de regulação da altura do eixo traseiro passando também o patilhão a encontrar-se fixo. O motor é também novo. Ainda que não experimentado, não nos custa para já a acreditar que esta nova formula ficará uns furos abaixo do anterior conceito.

A imagem de baixo permite que se veja melhor o berço de motor que vem agora de série. A má notícia é que não é possível montar-se um dos melhores berços do mercado, o Slot.It, por se ter aumentado à distância entre os parafusos posteriores e os anteriores da sua fixação ao chassis.
 Esta alteração havia já acontecido anteriormente, tanto no Alpine Renault A310 como também nos novos Peugeot 207, o que os penalizará relativamente a quem possua algumas das anteriores versões.
Apesar de peças de indubitável interesse coleccionista, é um facto que estas novas realizações representam um enorme paço à retaguarda por parte da Avant Slot. Por certo estas soluções acontecem por questões de custos e o bom, é pelo menos não vermos mais uma marca de referência a esfumar-se, como aconteceu com a Spirit e mais recentemente temos vindo a assistir a um agonizante desaparecimento da Ninco.
 Venham lá mais Avant Slot....