terça-feira, 7 de abril de 2020

Cheetah, uma paixão com 47 anos

Cheetah é uma máquina estranha que nasceu há imagem do AC Cobra, da guerra fria e Pacto da Concórdia tido entre a Chevrolet e a Ford. Quando ambas as marcas se comprometeram a não se guerrearem em pista, deixando isso apenas para o capítulo comercial, matreiramente, foram aceitando projectos por trás da cortina. E dessa mútua traição nasceriam o AC Cobra com motorização Ford, cabendo ao motor Chevrolet equipar os Cheetah. E assim se perpétuaria em pista a rivalidade Chevrolet/Ford.
E se o projecto do AC Cobra pertenceu a Carroll Shelby, foi Bill Thomas quem abraçou o projecto Cheetah.
 E terá sido o fabricante de slot car Cox, a trazer pela primeira vez para a modalidade, o estranho felino. Em 1972 tive o meu primeiro contacto com este mini-modelo, tendo sido uma paixão imediata.
 Embora com alguns anos também, mas não tantos assim, a Carrera fez o favor de prestar também ela atenção a este modelo, fazendo-o chegar ao mercado.
 E nestas primeiras imagens vemos ambos os modelos, sendo que o Cox bem demonstra as mazelas dos anos que ostenta, muito fruto do natural uso a que foi sujeito
 E se a interpretação da Cox havia já sido para mim extraordinária, as realizações da Carrera preencheram-me o coração.






 O Cheetah e todo o esplendor de uma ímpar agressividade, proporcionada por linhas, que bem sei, desagradarão a muita gente, mas que podem ser observadas pela imagem inferior.


A MRRC trouxe-nos também este ímpar modelo, de linhas só ao alcance do verdadeiro espírito americano. O seu rival acabaria por se mostrar mais eficaz nos resultados, o que parece comprovar que este projecto poderá não ter sido o melhor, mas a linha da sua silhueta ter-se-à eternizado.

 Algumas destas bombas, ao lado umas das outras.






Em baixo, três dos quatro Cheetah editados pela MRRC. Enquanato modelos de slot e à imagem do modelo verdadeiro, também aqui não se mostram suficientemente eficazes para que possam despertar de entre os praticantes, qualquer interesse.
 Em baixo, a fábrica onde estes eram montados. De entre os quatro editados pela MRRC, cumpre registar que se encontram diferenças em todos eles.
A parte superior dos capôs apresenta diferenças, bem como o número de stop's em número de quatro na versão preta e de dois nos restantes, tampões dos depósitos no local dos retrovisores, ou ainda representação de motores diferentes.
 


A beleza de um carro artesanal, pleno de potência bruta.

Cheetah, uma estranha paixão.

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