Já passou à história a edição dos interessantes camiões. Se o pontapé de saída foi dado à já alguns anos pela SCX, a Fly conseguiu sem dúvida atingir um patamar de qualidade nas suas reproduções, surpreendente.
O último modelo por este fabricante editado, foi o Buggyra. Depois dos MAN e Mercedes, este estranho modelo chegou também às nossas pistas.
Carregado de pormenores, encantará até os menos atentos. Mas este especialmente, não pelo modelo em si mas pelo que representa, dir-nos-á algo mais, a nós portugueses.
Este, porque passou pela pista do Estoril numa prova do campeonato FIA ETRC.
Mas as suas estranhas linhas enquanto camião, também proporcionam o seu encanto.
Penso no entanto que não tenham conseguido vingar enquanto modelos de Slot, porque a sua condução era na verdade complicada. A sua elevada altura não ajuda em nada um bom comportamento em curva, levando muitas vezes às indesejadas cambalhotas.
Sem que alguma vez tivesse chegado a experimentar este Buggyra, chegou pelo menos a informação de que se tratava do melhor de todos os camiões editados por este fabricante. No entanto, também já não há tempo para o confirmar. Desapareceram.....
Ainda me lembro de um campeonato que se fez nas "Boxes" com estes meninos. Comecei com um Sisu, acabei com 3 ou 4. Eu achei uma variante interessante à tipica velocidade. Para além da técnica sempre exigida, vinha a componente estratégica. Em curva ou passas tu ou passo eu...
ResponderEliminarMas eram caros, e saiam todos desfeitos da pista. Só os Mercedes e os MAN se safavam, os primeiros por serem mais rápidos, os segundos por serem os mais sólidos.
Do meu Sisu já nada sobra. O MAN que entretanto adquiri jaz quietinho e bonitinho na prateleira. Mas volto a salientar: eram caros.
Boas
ResponderEliminarComo o Morgado referiu havia também o Sisu, que tal como o Buggyra tinha o compartimento do motor/capot frontal saliente, o que significa que ambos tinham a cabina mais recuada, logo uma distribuição de pesos menos descompensada, pois o grande problema dos camiões é terem quase todo o peso sobre o eixo dianteiro devido à cabina o que os torna muito complicados em travagem e curva.
Aliado a isso, o seu grande peso significa muita energia nos impactos, o que vai originar muitos estragos a carroçarias e mesmo chassis ao nível dos apoios dos eixos.
Como curiosidade, o Sisu chegou a contar com uma referência Fly Racing, com interior em lexan, bastante mais leve.