O Porsche 911(964) Turbo S 3.2L participou na edição de 1993, na que constituiu a 61ª edição das 24 Horas de Le Mans, num projecto oficial que tinha como objectivo homenagear o modelo 911 da marca, como festividade pelo seu 30º aniversário de existência.
Inscrito oficialmente portanto, tinha como tripla de pilotos Walter Röhrl / Hans Joachim Stück / Hurley Haywood.
Infelizmente o resultado cifrou-se em algo nada esperado para a marca, tendo a experiência sido concluída ao fim de 79 voltas, com um grave problema de motor.
Mas para a história fica sem dúvida o gesto da marca e os históricos registos de vária ordem. E nestes, o coleccionismo dá cartas pelo elevado número de apaixonados que por todo o mundo vão sabendo registar esses feitos entre as suas colecções, que através dos vários critérios e custos vão seleccionando os vários fabricantes que dedicam a sua atenção sobre esses históricos momentos.
E tendo este modelo já sido aqui abordado, trazê-lo de novo à prancha da escrita, só por um grande motivo. E esse prende-se na comparação proporcionada por dois modelos de dois excepcionais fabricantes à escala 1/43, a mais vulgarizada entre os apaixonados de modelos estáticos. E são eles, a Spark, uma referência em modelos artesanais tendo a resina como sua matéria prima, mas que são adquiridos já completamente montados e a Renaissance, uma segunda referência mas agora de modelos adquiridos completamente em Kit, continuando a resina a constituir a matéria prima de que são feitos.
E tendo este modelo já sido aqui abordado, trazê-lo de novo à prancha da escrita, só por um grande motivo. E esse prende-se na comparação proporcionada por dois modelos de dois excepcionais fabricantes à escala 1/43, a mais vulgarizada entre os apaixonados de modelos estáticos. E são eles, a Spark, uma referência em modelos artesanais tendo a resina como sua matéria prima, mas que são adquiridos já completamente montados e a Renaissance, uma segunda referência mas agora de modelos adquiridos completamente em Kit, continuando a resina a constituir a matéria prima de que são feitos.
Tal como já anteriormente havia sido referido, o modelo em Kit permite acrescentar um detalhe de relevo à miniatura e que é o detalhe da porta aberta. Esta opção no entanto, porque obriga que se retire a porta fechada que inicialmente equipa a miniatura, não será tarefa para qualquer um. O resultado será outro, já se sabe, mas aventurem-se os mais capazes.
Mas acrescento ainda, que trazendo este Kit um resultado final de eleição, acaba por fazer perder a paciência a qualquer um, já que a carroçaria totalmente em resina obriga a que se tenha mesmo muito trabalho antes de se chegar à fase da pintura. Esta obriga a algum trabalho de "talha", já que os nacos de resina por esculpir, obrigam a um trabalho sempre acompanhado por imagens do modelo real, ajudando assim a que não falhemos nas formas do modelo real.
Mas também é delicioso ver crescer esta excepcional peça, já que a quantidade de elementos em zincogravura permitem um trabalho final invulgar. E na imagem de cima, surge em primeiro plano justamente o Porsche da Renaissance, onde se observam umas cuidadas jantes onde o pormenor dos discos e pinças de travões, quase parecem reais.Mas acrescento ainda, que trazendo este Kit um resultado final de eleição, acaba por fazer perder a paciência a qualquer um, já que a carroçaria totalmente em resina obriga a que se tenha mesmo muito trabalho antes de se chegar à fase da pintura. Esta obriga a algum trabalho de "talha", já que os nacos de resina por esculpir, obrigam a um trabalho sempre acompanhado por imagens do modelo real, ajudando assim a que não falhemos nas formas do modelo real.
Mas pormenores houve onde falhei sobretudo na parte frontal do modelo, dada a escassez de imagens recolhidas no momento da sua montagem. Mais correcto o posicionamento dos logos do capôt da frente no modelo da Spark, onde o maior realce vai mesmo para o posicionamento incorrecto em que coloquei a bandeira alemã.
Também a parte negra que separa o capôt do pára-choques, foi por mim mal interpretado, uma pena, pois o Kit está perfeito.
Repare-se na qualidade dos fechos do capôt. O Kit é possuidor de elementos de invulgar realismo. Foi pena uma vez mais eu ter aqui também falhado, já que são constituídos por mini-cilindros que deveriam ter sido inseridos em orifícios previamente feitos. A minha ignorância não me permitiu na fase da sua montagem, ter assim procedido.
Os fechos de segurança do pára-brisas, também se encontram em ambos os modelos, embora com maior realismo no modelo de montagem caseira. Já a faixa azul do pára-brisa no modelo da Spark, falha em absoluto na tonalidade.
A lamina que constitui o spoiler frontal condiz mais com a realidade no modelo da Renaissance. Devo referenciar que a par da tampa do motor e da carroçaria em si, este foi dos elementos mais complexos na sua montagem, já que era de difícil encaixe para além de ser constituído por 3 peças. Além disso, foi necessário saber exactamente como era a sua forma, já que a lamina que o constitui era absolutamente plana. Mas na realidade, no Kit está muito mais correcto, pois não é como aparece representado no modelo da Spark que se prolonga até ao limite da cava da roda da frente.
A tampa do motor onde surge o grande aileron, foi sem dúvida das partes mais difíceis de se conseguir na perfeição, isto porque a parte da grelha superior, é uma peça em zincogravura separada do aileron em si. Assim foi possível uma grelha perfeita, o que não acontece no modelo da Spark. Mas para isso foi necessário encaixar a grelha na parte de resina e posteriormente, através da adição de maças moldáveis e devidamente lixadas, conseguir-se o efeito de uma peça só. Esta foi outra das tarefas de alguma dificuldade que integraram a montagem deste Kit.
Com alguma dificuldade, consegue ainda ver-se o radiador do intercooler através da grelha superior.
Também os fechos se apresentam com uma invejável reprodução no Kit francês. O trabalho de interior, com as tubagens ligadas ao radiador foram também uma árdua tarefa.
Pelo interior das portas surgem os tampos em alumínio fielmente reproduzidos, onde não falham sequer os puxadores da portas, através de uma fita. O conjunto óptico traseiro está também mais fielmente reproduzido no Kit. Algo mais baixos e com cores mais aproximadas, condizem mais com a realidade.
Falhou também no modelo da Spark, a placa que surge na zona da matrícula e que os modelos foram obrigados a utilizar.
No interior os cintos não poderiam falhar, bem como a simulação dos bancos em fibra de carbono. Outros pormenores existem que nem é possível observar, como é o caso do pisa-pés do lado esquerdo assim como os próprios pedais.
Cablagens eléctricas e tubagens pelo interior do cokpit, são coisas que surgem representadas no modelo, mas de alguma dificuldade a sua observação.
Duas belas reproduções, mas prefiro o Kit. Isto porque, acho melhor e foi montado por mim...
Representar a porta aberta, implicou uma outra tarefa. Como a zincogravura das janeas eram um elemento só que abarcava a janela do condutor e a de trás, esse elemento teve que ser dividido. Na parte correspondente à janela do piloto, juntou-se a parte que correspondia também ao vidro, tudo isto indexado à estrutura exterior que surge a preto e que é em zincogravura e depois de simuladas também a partes amovíveis da mesma, uma pequena janela corrediça. Foi preciso que toda esta frágil estrutura se sustentasse na aresta de resina que é a parte superior da porta.
Comparem-se os pormenores representados nas jantes de um e do outro modelo. Incomparávelmente o Kit da Renaissance fica a léguas. O miolo das jantes é de uma finura impressionante e aliado à representação dos discos de travões .......
Numa imagem superior, poderemos de imediato ficar ofuscados com o visual proporcionado pelo realismo da grelha posterior sobre o aileron, no modelo da Renaissance.
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