O Porsche 936/76, foi o primeiro modelo da marca a assumir a designção 936, numa sigla que se viu prolongada desde 1976 até 1981, período pelo qual sofreu significativas alterações, até dar lugar ao bem sucedido 956/962.
Os saudosos lançamentos da Spirit, trouxeram-nos este primeiro 936 até aos trajectos espalhados por clubes e casas por todo o mundo. E felizmente proporcionaram-nos ainda, as duas opções de carroçaria de que esta série fez gala em espalhar pelos vários circuitos por onde desfilou.
Para a história, idubitávelmente fica marcado o Porsche com o dorsal 20, dotado de uma grande boça e tomada de ar atrás do piloto, pela sua vitoriosa presença na edição de 1976 das 24 Horas de Le Mans.
Mas numa história mais restrita mas ao mesmo tempo plena de significado, ficou também o modelo desprovido da imensa protuberancia traseira, pela cor que o vestiu sob o mesmo patrocínio da "Martini".
E claro que esta edição de Nurburgring do mesmo ano, foi ensejo suficiente para que a Spirit nos trouxesse também este significativo modelo, sobretudo pela polémica gerada pelos promotores dos campeonatos, ao abolirem a continuidade das suas presenças com esta decoração, sob o curioso pretexto de que se tornava difícil vê-lo no asfalto.
Claro que esta questão hoje põe-se mais do que nunca, mas apenas porque representa mais um problema a quem o conduz, do que própriamente a quem o quer vêr de fora. Mas claro, estamos agora a versar a questão, pela vertente da escala 1/32, que é aquela que hoje mais utiliza este tipo de modelos e que mais nos diz respeito e interessa.
Passando a conversa para a vertente dos coleccionáveis, então qual questão qual caraças, o carro é bonito e mais nada. Obrigado Spirit.
Por curiosidade poderei acrescentar que para os anais, este carro foi rebaptizado e ficou conhecido pela "Viúva Negra". Tal como o "Moby Dick", o 935 da Porsche também com a decoração da Martini, há nomes "que são muito bem postos !!!!!"
Mecânicamente, um vulgar chassis com motor sidewinder dentro dos actuais desejáveis parâmetros, mas limitado ao nível da largura dos pneus pela própria largura da carroçaria. A qualidade das jantes plásticas, poderia ter sido de melhor construção, já que se registam alguns empenos nas mesmas. Pior, será o excedente de peso em plástico acima do chassis, para além do mesmo e para trás. Este peso extra, dificulta uma boa preparação quando o que se pretende é competir com a rival concorrência.
Em termos de carroçaria, deveremos criticar a altura a que se encontra a asa traseira proporcionadada pelas derivas verticais que se encontram muito altas também. Mas atenção, esse erro dirige-se apenas à viúva negra, já que provas houve em que as dimensões eram essas mesmas.
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